Ah...! As flores não me receberam! Tive pena delas porque não sentiriam meu cheiro, não tocariam meus dedos, nem acariciariam minha pele. Não se emocionariam ao me verem e não se despetalariam desesperadamente por mim.
Queria dar-lhes este prazer, o prazer de me receberem.
Nunca fui dada a nenhuma flor em especial. É claro que algumas vezes uma ou outra me ganhou em ocasiões formais que requeriam que eu fosse entregue a elas, mas me pegaram sem emoção, como se estivessem recebendo qualquer outra pessoa. Eram indiferentes e desejavam, por vezes, jogar-me fora. Recebiam-me por educação. Achavam-me pálida, sem graça. Eu não tinha sido pensada especialmente para elas e era este o meu sentimento de dor.
Queria, um dia, ser recebida e acolhida por flores. Queria ser escolhida para elas e poder oferecer minha essência mais profunda. Queria que meus segredos fossem sorvidos por suas pétalas sensíveis e que elas, então, irradiassem a minha beleza, para que todos pensassem que delas é que vinha a cor e o perfume.
Que pena das flores!
Queria dar-lhes este prazer, o prazer de me receberem.
Nunca fui dada a nenhuma flor em especial. É claro que algumas vezes uma ou outra me ganhou em ocasiões formais que requeriam que eu fosse entregue a elas, mas me pegaram sem emoção, como se estivessem recebendo qualquer outra pessoa. Eram indiferentes e desejavam, por vezes, jogar-me fora. Recebiam-me por educação. Achavam-me pálida, sem graça. Eu não tinha sido pensada especialmente para elas e era este o meu sentimento de dor.
Queria, um dia, ser recebida e acolhida por flores. Queria ser escolhida para elas e poder oferecer minha essência mais profunda. Queria que meus segredos fossem sorvidos por suas pétalas sensíveis e que elas, então, irradiassem a minha beleza, para que todos pensassem que delas é que vinha a cor e o perfume.
Que pena das flores!
Nenhum comentário:
Postar um comentário